A vida é, em parte, constituída por sofrimento. Portanto, quando o sofrimento surge – como perda, desapontamento, como frustração, como solidão ou depressão, ou como a especulação sobre o que deveríamos ser ou fazer – observamos uma verdade básica da natureza que todos os seres humanos, quer estejam num mosteiro ou fora dele, precisam enfrentar de tempos em tempos nas suas vidas
Vocês irão descobrir que quando o sofrimento surge, vocês têm duas opções. Podem tentar fugir do sofrimento ou investigá-lo (Ajahn Brahmavamso).
Isso exige coragem e força para nos mantermos firmes apenas observando. Algo que poderemos notar é que o sofrimento passa e ele sempre passa dando lugar a outros estados emocionais, como a felicidade. Esse é o jogo do samsara (a deambulação perpétua de uma vida para uma outra vida), o jogo do dia e da noite, do calor e do frio. Essa é a dualidade básica das experiências. Não há escapatória disso neste mundo ou em qualquer outro mundo. Esta dualidade das experiências estará sempre connosco.
O Buda disse que obter aquilo que não queremos é sofrimento e não obter aquilo que queremos também é sofrimento. Podemos perguntar: “Exatamente o que é que eu quero?” Na prática meditativa poderemos utilizar esta questão introspectiva como se fosse um mantra. “O que é que eu quero?” (Ajahn Brahmavamso)
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