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Diretrizes de boas práticas para o ensino de cursos baseados em mindfulness
O desenvolvimento e o interesse nas Abordagens Baseadas em Mindfulness estão em rápido crescimento e os processos de formação têm-se tornando mais estruturados e exigentes.
No entanto, em Portugal o terreno é pantanoso e há muitos casos de pessoas sem formação a orientarem cursos de Mindfulness. Isto requer que os iniciantes a esta maravilhosa prática sejam criteriosos e exigentes nas escolhas dos seus instrutores. Assim, não só aumentam consideravelmente a probabilidade de terem uma abordagem de acordo com as guidelines internacionais, como estão a favorecer aquelas pessoas que, desde longa data, têm investido na sua prática diária, bem como na sua formação profissional na área do Mindfulness. Ter em consideração que um bom profissional na sua área não equivale, necessariamente, a um bom instrutor de Mindfulness. Assim, um bom profissional na área da Psicologia pode não ser um bom instrutor, tal como um bom médico pode também não ser um bom instrutor. Embora estas qualificações e experiências profissionais possam ser relevantes, per se, são insuficientes.
Será relevante todos aqueles que trabalham nesta área em desenvolvimento investiguem profundamente a sua própria prática, a sua integridade, as suas intenções e os limites das suas capacidades e competências. Para atender a essas recomendações seguimos as Diretrizes de Boas Práticas para Formação de Instrutores em Abordagens Baseadas em Mindfulness -
Mindfulness-based Interventions: Teaching Assessment Criteria (MBI:TAC).
Dois dos centros internacionais com os quais colaboramos e que têm realizado formação em Portugal têm como um dos referenciais, também, o MBT-TAC. São eles o Mindfulness-Based Professional Training Institute da Faculdade de Medicina da Universidade da Califórnia em San Diego e o Centre For Mindfulness Research and Practice da Universidade de Bangor, no País de Gales.
O MBI- TAC cobre 6 domínios, nos quais os instrutores devem ter formação. Esses domínios abrangem as seguintes áreas:
1. Cobertura, ritmo e organização do currículo das sessões.
2. Competências relacionais.
3. Embodiement da abordagem mindfulness.
4. Orientar as práticas de mindfulness.
5. Transmissão dos temas do curso por meio do questionamento interativo (diálogo contemplativo)
e ensino didático.
6. Ser capaz de criar e manter o processo de aprendizagem em grupo.
Estes princípios orientadores foram desenvolvidos para promover boas práticas no ensino de cursos baseados em Mindfulness.
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